segunda-feira, 8 de junho de 2009

...De geração em geração...Todos no bairro já conhecem essa lição...

Hoje venho aqui falar sobre o processo, a o processo, tenho descoberto em mim algo muito valioso o poder de observar, aprender com algo divereten, nesses meses de imersão do nosso querido Assis Valente, tenho ouvido, lido bastante coisa a respeito, daquela epoca de ouro do radio do Brasil, epóca de Carmen Miranda e tantas outras estrelas da epoca.
Mas o que venho aqui falar é do experimento que passei no Sesc Santo André, EXPERIMENTO SAMBA.
Como foi bela tal experiência!
Um amplo salão, um palco, inúmeras cadeiras brancas plasticas.Eu, Ale e Paty procuramos uma cadeira para sentarmos e vermos o show, inícia-se o show o quinteto todos como antigos malandros no prumo de seus ternos riscas de giz na cor branca e um sapato bi color personalizado indicando que o grupo estava coeso em sua vestimenta.A Banda composta por violão, cavaquinho, pandeiro, surdo, sax alto, sax baritono, flauta doce, bateria, atabaque, repique e tamborim.
O grupo possui uma dinamica invejavel e desprendida algumas vezes de compromisso como o samba deve ser passando por dinamicas!!
MAS O MAIS BELO FOI tal espetaculo feito a frente de nossa mesa um grupo de mulatas com corpos bem volumosos, curvas e curvas, reparei de relance que no inicio do show havia um pequeno remelexo no quadril de uma morena abraçada com seu namorado quando iniciou o show, derrepende isso se torna o samaba, todas sorrindo, e despreocupadas, não marcar o 1 nem o 2 sambam, o quadril vai como fosse simples, como se fosse respirar, enquando os namorados timidos ainda, com seus quilos a mais tentam se afastar da "fadiga", ams de repente de paso em passo, contra tempo no pé desliza no salão, é isso um samba montado em pleno domingo em Santo André com uma platéia algumas vezes apatica, lá havia a comunidade de Santo Amaro, samabando e gingando sem desprendimento, sem vergonha, algo que vem de baixo, samba-se em dois,sozinho e sempre rindo, olha o mundo de cima, como se fosse a metafora eu sambo mesmo, me equilibro, mas olho o olho de cima filho, nunca pra baixo, eu timido arrisco alguns passos dou risada, tento me desprender ainda esse samba, mas a minha desculpa cai por cima quando olho para o palco um galego sambando gingando muito mais de quem realmente tinha a pela bronzeada do sol, desprendimento.sorriso!
de geração em geração se passa essa lição eu vejo que o samba é algo de cultura coletiva, passada de geração em geração vejo uma tia ensinando a sobrinha de 7 anos, e a menina sorri, e quer aprender, essa mesma tia vem samabando até a mim!E eu falo deus por favor não veja, ela da uma risada gostosa, e eu batuco na mesa!!
Vamos sambando minha vamos sambando!Quria dizer que foi um benção estar nesse show e ver outro show bem na minha frente
Assinado
Muca

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